9 de maio de 2008

Direito ao silêncio *

Maiakovski, poeta russo contemporâneo de Lenin, disse certo dia:

"Na primeira noite, eles se aproximam e
colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles, entra
sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.

E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada."

* Custa-me muito ter de relembrar isto!

7 de maio de 2008

Ausências (es)forçadas

Estive por aqui, invisível aos vossos olhares! Deambulei sem sentir os meus próprios pés. Gritei para dentro e fui puxada à realidade pelo meu próprio sangue, que pulsava sem freio... Não me acalmei, mas talvez esteja melhor!
Já cá estou novamente, com o coração intacto. É o que interessa.
Agora, vou ali mas deixo o "já volto" no ar, em jeito de promessa.