21 de agosto de 2008

Bolas...

Depois do Cristiano Ronaldo esticadinho no colchão, a falar nos milhões que perderia caso não se levantasse, a próxima aposta da agência que trata do marketing do banco em questão vai, concerteza, recair em Marco Fortes...

... e a frase é (anos e anos de discos pedidos): "Se eu saísse da caminha, valia o meu Peso em ouro!"

Perdoem-lhe senhores, que isto de andar às voltas com uma bola de sete quilos (ou mais) encostada ao pescoço deve provocar efeitos secundários muito estranhos.

13 de agosto de 2008

Countdown para... um milhão de euros

Ontem, a caminho de casa, informei o meu anjo da guarda de que preciso de um milhão de euros o mais rapidamente possível ... Ok, já pararam de rir? Pois bem, é verdade, desliguei o rádio e desabafei o meu desejo, voltei a ligar o rádio e prossegui com a minha vidinha confiante nos mistérios do Universo.

Mais tarde, saímos para jantar e tudo parecia correr bem, até que, ao chegar a casa constatámos que ficámos presos do lado de fora! A chave simplesmente não rodava nem saía da fechadura. Para cúmulo, o meu telemóvel negava-se a fazer chamadas que não de emergência! Lá resolvemos o problema e duas hora e meia e 85 euros depois, entrámos em casa. Dois adultos estourados e uma criança excitadíssima com tudo o que estava a acontecer...

A novidade seguinte que me surgiu em formato SMS foi da conta do telemóvel a pagamento: mais de 95 euros.

Feitas bem as contas, ainda me falta pagar uns milhares largos até que o Universo me dê, em "bloco", o milhão que lhe pedi...

11 de agosto de 2008

Pilidoçante (II)

A noite corria como de costume - o pai no sofá a ver futebol, a filha a espalhar brinquedos pela sala e a mãe a preparar o jantar... - quando o comentador desportivo diz alto e bom som o nome do guarda-redes de FCP: Nuno Espírito Santo! Ao que a "piolha" repete: "Nunos Pilidoçante"

Querem ver que o "raio" da espada da garota tinha origem divina? Agora não há nada a fazer, tinha um furo na ponta (era um balão em forma de espada, se bem se recordam) e foi parar à reciclagem!

7 de agosto de 2008

Bonecas insufláveis “atacam” na capital!

Ando há uns tempos a espremer neurónios na tentativa de descobrir um negócio com potencial em tempo de crise económica e acho que já sei qual é! O das bonecas insufláveis.

Não pelos motivos que possam estar a pensar. Lamento desiludir os mais “entusiasmados” mas a minha ideia luminosa não envolve sexo. Trata-se da recente novidade com que os lisboetas foram brindados, segundo a qual não faltará muito para haver portagens diferenciadas nos acessos à capital.

O que é isso das portagens diferenciadas?, perguntam vocês. Consta que é um sistema inovador, já utilizado em algumas capitais europeias e que, na prática, vai “habilitar” todos aqueles que ousam entrar em Lisboa de carro e sem ninguém à pendura a pagar uns euros extra de portagem! Os carros com dois ou mais ocupantes pagam menos, dizem! O ambiente agradece e nós aplaudimos.

Mas o que raio têm as bonecas insufláveis a ver com isto? – questionam os leitores (esse infindável rol de pessoas esclarecidas que fazem fila à “porta” do meu estaminé com cartazes onde se pode ler: “Éj’amaióre!!!”). Bem – esclareço, do alto das minhas havaianas – acontece que “tenho cá p’ra mim” que num sistema ao estilo via verde vai ser difícil contabilizar, com rigor e em tempo útil, o número de pessoas que vão no interior de cada viatura!

Se calhar estão a pensar em desistir da via verde e aumentar o número de portageiros. Bastaria dar-lhes um curso intensivo em “contagem das cabeças”, com o patrocínio da União Europeia e recorrer a especialistas em pastorícia actualmente no desemprego! Era aquilo a que se convencionou chamar de “matar dois coelhos de uma cajadada”.

Ainda assim, supondo que seja possível manter o conceito de via verde, é preciso recordar que a aldrabice corre no sangue luso à velocidade da luz e, como tal, não hão-de faltar clientes a comprar bonecas insufláveis com o intuito de as por “a render” sobre as quatro rodas! O negócio das nas sex-shops vai disparar...

5 de agosto de 2008

Jornalismo de ficção

As regras são simples:

Receber uma ideia pré-formatada pelo chefe, anexada a um título pré-determinado e escrever sobre esse ponto de vista sem ouvir ninguém.

Basta inventar uns nomes de hipotéticos anónimos com quem o público se soladirize, juntar-lhes umas declaracções q.b. que poderiam muito bem ser verdadeiras, levar ao microondas por 10 minutos et voilá!

Na melhor das hipóteses, para dar uma pitada de veracidade, procura-se a opinião de um "especialista" que se digne a concordar com o ponto de vista apresentado sem qualquer ressalva. Os outros serão, porventura, uns ressabiados!

No final, a autoria "não interessa nada", como diria alguém...

Verão Pilidoçante!

Estas férias a minha filha brincou que se fartou no campismo, a afuguentar formigas com a sua "bedejeira"! Além disso, aprendeu a manejar a espada "pilidoçante" com a destreza própria dos "doi j'anos e meio" e descobriu que existe um "Media Mako" onde vendem "devêdêdês" das "Chiclete" e do "Pilata ó-ó" (que, para quem não sabe, são músicas das Docemania e da Lilly, respectivamente!).

A parte mais chata foi a da amigdalite aftosa! Durou 2 semanas... exactamente o período de férias. Para a próxima não mando o mail à garganta da miúda a avisar que vamos de "vacances" e pode ser que apanhemos a "bicha" distraída.

Tirando a febre, a dose cavalar de medicamentos que a garota teve de tomar, o mau atendimento hospitalar, o diagnóstico errado feito pela médica que, para cúmulo, receitou medicamentos para adulto a uma criança que ainda nem três anos tem com a justificação de que "já tem 16 quilos" - nesta particular valeu-nos um farmacêutico atento e uma pediatra sempre disponível, ainda que a centenas de quilómetros de distância - tirando tudo isso... ao que se acrescenta um total de três idas à praia... tirando isso, dizia eu, as férias até foram boas!

Estivemos sempre juntos, houve carrossel até enjoar e comprei lingerie em saldos... Um conselho para as meninas online: Quando forem de férias façam como eu, esqueçam-se de confirmar se levam soutiens na bagagem antes de saírem de casa e a visitinha a uma loja de roupa interior é garantida!


Tradução:
Bedejeira - Botija de água usada para os grelhados a carvão;
Espada pilidoçante - Balão em forma de espada que ela acha ter qualquer coisa a ver com uma série infantil que dá no Panda e onde, ao que parece, existe um "não sei quê pilidoçante" que ainda não conseguimos descobrir o que se trata.

1 de agosto de 2008

Poderes... pudera!

Há quem diga por aí que há quem pense por aqui que a solução para os problemas da nação reside em medidas como a flexibilização de horários de trabalho ou o pagamento de até metade dos salários em espécie por parte das empresas... tudo isso sem o acordo do trabalhador! Ora essa, acordo por quê? Trabalhar até faz bem à saúde e se a pessoa tiver a sorte de ser um número mecanográfica numa gasolineira a segunda medida até nem é de desprezar! Afinal de contas é pelo bem da nação, dizem, e se a maioria aprovar está aprovado... a menos que estejamos a falar dos poderes do Sr. Presidente da República. Esses são intocáveis... afinal, a unanimidade não pode ter assim tanta força. Pudera!