Dois corpos encontram-se na multidão, entendem-se, enlouquecem de desejo... envolvem-se, apaixonam-se e fazem juras de amor eterno.
As estrelas brilham no céu e os dois corpos percorrem as mesmas estradas, mas fazem-no agora lado a lado, numa tentativa lúcida de coordenar gostos, horários e rotinas. A vida vai sendo oleada passo a passo e os dois corpos parecem encaixar na perfeição.
Fruto do amor, um terceiro corpo reclama todos os minutos da atenção de quem o gerou e o amor carnal desses dois seres sucumbe, ainda que por momentos, ao amor platónico por aquela criança. A pouco e pouco a vida encarrega-se de fazer encaixar as peças do puzzle e quase tudo volta ao normal... digo quase porque Ela é, agora, mais do que um corpo em busca do prazer. Ele mantém-se firme na mesma estrada, mas Ela tem outro "alguém" e pensa, em primeiro lugar, no prazer que quer proporcionar àquele ser indefeso por quem se apaixonou... depois, é uma questão de gestão do tempo!
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