14 de janeiro de 2008

Necessidades aparte...

Esta história de confundir infantário/creche com pré-escola/pré-primária é coisa que só podia sair da cabeça dos portugueses.

Vamos lá a tentar simplificar a ideia... Os primeiros existem como rede de apoio a pensar nos pais que trabalham ou estudam e, por isso, não se podem ocupar da educação dos filhos (entre os 0 e 3 anos) nem têm familiares que possam e estejam dispostos a fazê-lo; os segundos funcionam, ou pelo menos deveriam funcionar, como fase de integração social da criança (entre os 4 e os 6 anos) e preparação para a entrada na escola propriamente dita.

Lá que a esmagadora maioria das pessoas tenha necessidade de colocar as suas crianças num infantário/creche é uma coisa; agora, esqueçam lá a conversa de "Ah e tal é fundamental irem o mais cedo possível para adquirirem regras e conhecimentos!".

Querem lá ver que a família (sejam pais, tios ou avós) não lhes sabe incutir regras, não! Ou, se calhar, acham demasiado complexa a arte de ensinar às crianças "coisas" como o alfabeto, contar até 10, ler-lhes histórias ou fazer desenhos e brincar com plasticina!

Demitiram-se, foi? Eu cá ainda não, mas obrigadinha pela preocupação! Maneiras que é isto.

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