11 de março de 2008

Dizem que ELE escreve certo por linhas tortas...

Andava eu no último ano do liceu quando uma professora substituta de Português - a "oficial" teve um problema qualquer com não sei quê que agora não me lembro porque, na realidade, não sei bem! Ora bolas, uma adolescente tinha mais com que se procupar do que com os problemas dos setôres... - me deu uns MUITO INJUSTOS 10 valores num teste.

Como não sou de compactuar com as malfeitorias dos outros, acerquei-me da moça e, depois de um educado "desculpe", disse: Ó setôra, estive a acompanhar a correcção do teste e não percebo porque razão tive apenas 10 valores quando está tudo bem!

A contragosto, a pobre da substituta lá levou o teste para casa para "rever"! Ora, qual não foi o meu espanto quando, no dia seguinte, ela me devolve a prova com uns míseros 12 valores rabiscados. Engoli em seco, enquanto gritava por dentro: SUA ESTÚPIDA, SE O TESTE FOI OBTIDO DE FORMA ILEGAL, FEITO PREVIAMENTE POR UM GRUPO DE "CAROLAS" E TODO COPIADO, COMO É POSSÍVEL TER SÓ 12 VALORES???

Acalmei. Ri-me da ironia da questão e, com toda a lata do mundo, indaguei sobre a modéstia da nota atribuida. A resposta foi a seguinte: "Como só tiveste 10 valores no período anterior não te posso dar uma nota superior a essa!"

É DESTAS INJUSTIÇAS (claro que, no meu caso não posso dizer que tenha sido mesmo uma injustiça, já que houve batota nos bastidores, mas tivessem aquelas palavrinhas saído todas do meu punho por inspiração divina e o resultado seria o mesmo...) QUE OS PROFISSIONAIS, SEJAM ELES PROFESSORES OU VARREDORES DE RUA, TÊM MEDO QUANDO O SEU DESEMPENHO É AVALIADO.

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