«Um trabalhador que esteja cansado física ou psicologicamente, porque está mais velho, porque tem problemas familiares, porque trabalhar naquela empresa não era exactamente o que pretendia ou porque se desinteressou do trabalho, deve poder ser despedido por justa causa», defendeu Gregório Rocha Novo, membro da direcção da Confederação da Indústria Portuguesa.
Então era assim: o Sr. Silva dá um suspiro, em pleno WC, e leva com um processo disciplinar por alarde de cansaço físico. Chamado a prestar declarações, o Sr. Silva justifica que apenas suspirou porque estava preocupado com a produtividade da empresa e não via solução para os problemas de gestão. É-lhe posto novo processo por alegar cansaço psicológico e insatisfação! Apesar de incrédulo, o Sr. Silva decide que não quer problemas e responde: "É pá, façam de conta que eu não disse nada! Isto são coisas da idade... eu não tenho nada a ver com a gestão da empresa!"
Aí, o Sr. Silva é despedido por justa causa. Porque está velho e porque se desinteressou do trabalho!
Lá chegará o tempo em que o Sr. Silva dá um suspiro, em pleno WC, e leva um balázio na tromba! Sempre se poupava trabalho e burocracia em processos disciplinares!
2 comentários:
ehehe, se não dissesses q era do Gregório ia julgar q se tratava de mais um comentário de náusea de uma certa e determinada "gestora" e cientista anoréctica...
Do género: "Aaaah, mas os trabalhadores têm direitos?! Ele inventam cada coisa..."
... e quando temos chefes atrasados mentais, empata-"F's", improdutivos, cujo único propósito de existirem é torrar a paciência dos subordinados?? Será que também os podemos despedir alegando justa causa?? Isso é que era bom!!
Enviar um comentário