4 de fevereiro de 2008

Depenica, depenica...

A cada notícia publicada sobre a relação entre o poder político e o mundo empresarial (vulgo, favores em caixa que geram dividendos capitalizáveis) sou assombrada pela música do Avô Cantigas, que reza assim:

"Grão a grão, grão a grão
Come tudo comilão
Depenica, depenica
Depenica até o chão
Migalhinha a migalhinha
Já não sobra nada não"

(...)

E digam lá quantos ex-ministros conhecem a quem não serve a seguinte carapuça:

"Com tanta papa papada
Já não tarda nada nada
Que o pintinho pintainho
Tenha o papo bem cheinho
E seja um galo bem gordinho"

Aliás, galo é uma excelente definição para os cargos políticos. Numa CAPOEIRA QUE SE PREZE quem tem as penas mais coloridas é que ocupa o poleiro! Os acinzentados por natureza que trabalhem enquanto o dono da crista levantada cacareja...

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